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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Era maré baixa de lua cheia, ela tinha a impressão de que podia caminhar horas sem tropeçar em outros pensamentos que não aqueles que ia, aos poucos, espalhando pela areia.

Ali, diante do mar com seu movimento constante de mudança certa que fechando ciclos trazia uma confortável estabilidade, parecia mais fácil catalogar futuros.

Caminhando na linha d’água, com o sol morno nas costas e um vento travesso brincando com as abas do seu chapéu, a gravidade dogmática das escolhas definitivas se perdia na fluidez da espuma que a cada onda desenhava um novo caminho.




18 comentários:

carmim disse...

catalogar futuros...

Narradora disse...

Amanda,
São muitos os possíveis, né?
Bj moça do boi...rs

Unknown disse...

Oi Luciana!! Que bom que voltou! Seus textos fazem falta! Bjos menina!

Tati disse...

Caminhar ou simplesmente olhar para o mar causa em mim a mesma facilidade, a de pensar, ou como você mesma disse: catalogar futuros...

Nos deixou saudosos, que bom que voltou!
Bju Lu.
mauh! =*

Germano Viana Xavier disse...

Luciana e seus textos-pequenos-imensos.

Este sobre escolhas que determinam dias e futuros.

É sempre bom voltar aqui.

Deixo um carinho sincero.
Continuemos...

Assim que sou disse...

Sempre penso no mar como uma alegoria humana. Dias de tormenta; dias de calmaria. Ondas que vão e que ressurgem, nunca absolutamente iguais. Dias convidativos; outros, tsunâmicos. Mas há futuro sempre. Há um cheiro delicioso e sedutor. Sempre.

bjs. Veronica

Marcelo disse...

Uau. Consegui ver a cena que descreveu como uma foto,como um filme...
Simplesmente perfeita a sua descrição, adoro isso.
Adoro...

Beijos meus

Ruberto Palazo disse...

E a vida é assim mesmo não é? Com inumeros começos e a possibilidade de começar sempre, com um simples apagar das anotações na area pela espuma do mar e o convite para brincar com a atrevida brisa sempre a nos provocar...

Beijos

Camila disse...

que niindoo:)

Alessandra Castro disse...

Gosto do mesmo passeio, mas noturno.

entre-caminhos disse...

mar, praia, brisa... é sinal de férias pra mim. Só tenho isso uma vez no ano e olhe lá. rsrs

Lupe Leal disse...

essa beleza certa de descrever esse eu-epifânico.
essa coisa de palavras me assusta.

um abraço grande.

Luciana Cecchini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luciana Cecchini disse...

Perfeito. A antítese da maré baixa na lua cheia. As escolhas definitivas fluindo nas ondas que desenham novos caminhos. Sim, assim é viver. Assim é deixar a vida fluir. É ser, menina bossa nova, é ser.
Bjos,
Luci:)))

entre-caminhos disse...

tem selo pra vc no meu blog
=)

Nathália E. disse...

Nada me faz sentir mais viva do que passear na praia ao pôr-do-sol.

Beijo!

Clareana Arôxa disse...

Imaginei a cena inteira, melhor, senti o teu texto por aqui.
Fantástico!

Um beijo, moça.

Narradora disse...

Gra,
Oi moça senti saudades dos seus escritos!
Bjs

Tati,
Pensar na beira do mar dá inspiração, né?
Bjs

Caro Germano,
É sempre bom ter você por aqui.
Bjs

Verônica,
Realmete, uma das boas.
Bjs

Marcelo,
Também gosto de ver...
Bjs

Ruberto,
Verdade amigo.
Sempre, sempre.
Bjs

Camila,
Obrigada :)

Miss Mary West,
Posso entender... Uma lua, um mar... é nada mal...rs
Bjs

Luiz,
Umas vezes me assusta também...
Abraço

Luci,
Adorei esse negócio de menina bossa nova :)
Bjs

Nathália,
Sou da serra, sinto falta do mar...
Bj

Clara,
Bons ventos :)
Bjs